" Os acasos só
favorecem os espíritos preparados "( Louis Pasteur – Biólogo – 1822/1895) e assim foi, o acaso fez com que este poema chegasse a mim:
“ Quem morre?
Morre lentamente
quem se
transforma em escravo do hábito
Repetindo
todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se
arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre
lentamente
Quem faz da
televisão o seu guru
Morre
lentamente
Quem evita
uma paixão
Quem prefere
o preto no branco
E os pingos
sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções
Justamente
as que resgatam o brilho dos olhos,
Sorrisos dos
bocejos,
Corações aos
tropeços e sentimentos.
Morre
lentamente
quem não
viaja
quem não
ouve música
quem não
encontra graça em si mesmo.
Morre
lentamente
quem destrói
o seu amor-próprio,
quem não se
deixa ajudar.
Morre
lentamente
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta
sobre um assunto que desconhece
ou não
responde quando lhe indagam sobre algo que sabe .
Evitemos a
morte em doses suaves,
Recordando
sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
Que o
simples fato de respirar, somente a perseverança fará com que conquistemos
Um estágio
esplêndido de felicidade “
Pablo Neruda
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